segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Eu não tenho medo nenhum de ser eu, cheio de defeitos, cheio de manhas, cheio de questionamentos, não acredito quando alguem diz, acredito quando alguem prova, não sou prisioneiro de palavras; questiono, e não é pra contrariar ninguém, é que eu procuro entender os "porquês" da vida. O meu único mal é querer conhecer e entender. Eu sou assim, do jeito que me mostro, sem medo de ser rejeitado, julgado, jogado fora. Tenho a consciência limpa de que fiz o que eu queria fazer, falei tudo o que eu tinha pra falar. Todos querem verdades, mas quando temos a verdade de verdade começamos a rejeitá-la. Eu sei que muitas vezes invado o espaço do outro, tomo a palavra pelo outro, não faço isso pra simplesmente ver o circo pegar fogo, é que eu gosto de verdade da verdade; Tenho ao meu lado pessoas que me conhecem, estão ao meu lado não porque eu peço, meus amigos, são amigos e sabem da minha verdade, eu escuto deles mesmos a todo o tempo que eu os coloco em cheque, em situações de constrangimento, já escutei até que eles não podem confiar em mim, mas eles sempre estão ao meu lado, entregando a mim as suas verdades.
Nem sei porque eu estou escrevendo esse texto, talvez eu precise me firmar no que sou, talvez seja apenas um texto, está vendo como eu sempre questiono? Até a mim mesmo. Eu não escrevi e apaguei várias vezes as frases acima, eu apenas escrevi o que senti, como sempre, eu me jogo, me deixo levar, envolver até onde eu quiser, até onde eu achar necessário ir pra entender que a sua verdade é também a minha verdade, e se não for não me chame de teimoso eu apenas penso diferente de você.

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