Sinto-me leve, pairando no tempo, tempo este que voa, voa livre, intenso e rápido. Passa como um piscar de olhos, quando vejo já aconteceu, já fiz, já foi e não tem como mudar.
Arrependimento, palavra que não faz parte do meu dia-a-dia. Clichê, mas é a mais pura realidade, me arrependo apenas do que não fiz, por medo de errar ou sofrer. Egoísmo? Talvez, acredito que não, apenas sou pessimista o bastante pra tentar.
Medo palavra constante no meu vocabulário. Medo de tudo, do escuro, de comer muito, de não ter com o que matar minha sede, medo de pessoas, medo do imprevisível, medo de viver.
Decisões, ultimamente tenho tomado muitas, uma delas é de esquecer o medo, de me deixar levar pelo tempo, de me deixar viver, sentir, sorrir, até mesmo sofrer.
As coisas acontecem não por acaso, mas sim porque nos damos uma chance; quando abri os olhos e o coração dei uma chance à mim mesmo de ser feliz. Penso todo dia no fim, quando tudo acabar a dor vai ser imensa, a dor de perder não vai ser fácil de esquecer; mas quero viver tudo isso, quero viver os momentos bons, felizes, tristes e dolorosos. Covardia minha se eu não me desse esse ensejo. Covardia minha não tentar amar.
Hoje me entrego como uma criança quando nasce, sem vícios, sem pensamentos maldosos, de coração aberto, sorriso estonteante, alma limpa e coração cheio.
Respiro o mundo, estou sorrindo como nunca.
Percebi que erro ao tentar acertar, viver vale mais que tentar, o erro... que venha como aprendizagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário