sábado, 23 de maio de 2009

Só por hoje eu me deixo pensar assim...

Hoje acordei com vontade do não.
Do que eu não tenho e não posso ter.
Do que eu já tenho mas não quero.
Do que eu já tive e abri mão...
Do que me vem como um doce veneno, me ignora e me atrai cada vez mais...
Daquilo que ninguém vê à olho nu...
Vontade de voar, mas desde pequeno minha mãe fala, vi também na TV, que voar agente não consegue! Desisti então, é o que mais nos convém.
Vontade de não ir trabalhar, de não acordar.
Vontade de não ter, de não ser, não ouvir, de não existir.
Mas o não me faz querer cada vez mais o talvez, ou sim quem sabe.
Precipita-se quem acha que não deve pensar no não, no meu caso pelo menos é o que me alimenta, é o que me dá forças pra tentar...

Eu não pedi pra ser assim, mas alimentei o que foi nascendo em mim;
Me faço feliz dessa forma, me faço sorrir pra ninguém perceber a desordem que anda dentro de mim.
Uma camuflagem sem volta; uma vez assim, nunca mais de outra forma.

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